segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nem com 12 contra 10 evitaram um final azul

Este foi o quarto jogo da época com o SLB e o balanço é simples: 3 vitórias, uma derrota, 9 golos marcados e 3 golos sofridos. Em nenhum dos 4 a arbitragem beneficiou a equipa do Porto, mas também em nenhum dos 3 primeiros se viu uma tão grande diferença na avaliação da componente disciplinar como esta noite. Isto, claro está, descontando o suposto penalty assinalado sobre o Jara.

A história deste encontro é a dos falhanços do Falcao, dos favores da arbitragem e do completo desvario dos jogadores encarnados. Jorge Jesus deu o seu exemplo, recusando-se a reconhecer a superioridade do Porto e aludindo às duas oportunidades de que dispuseram após a expulsão de Otamendi.

Poderia e deveria ter sido uma vitória folgada. Talvez por isso sinta que faltou alguma coisa a esta noite. Mas foi um banho de bola dado a uma equipa que foi demasiadas vezes referida como a melhor de Portugal e que nem na hora da derrota foi capaz de ser digna.

Acabou-se a fábula e acabou a ilusão colectiva que uma imprensa de cachecol vermelho quis criar. Ficou também demonstrado quem costuma ser beneficiado pela arbitragem, quem se julga acima das regras e que não sabe perder.

Parabéns ao nosso treinador, que foi capaz de transformar um conjunto de jogadores quase igual ao da época anterior numa equipa vencedora, que pratica um futebol bonito e eficaz. Menção especial para um jogador que muitas vezes critiquei neste blog e que, não obstante ter feito uma segunda parte menos conseguida, foi uma vez mais o melhor dos melhores. O nome desse campeão é Guarin.

No final ficou o azul de sempre: valor, sofrimento e uma vitória contra tudo e contra todos. É assim que se fazem os campeões.

1 comentário:

guardabel disse...

Inacreditável a expulsão do Otamendi, num lance em que nem sequer falta era. Isto quando, minutos antes, o Javi Garcia agride o Varela com um pontapé e leva um amarelinho :)