Perdi as finais europeias de 2003 e 2004 e, na altura, jurei que haveria de ir à próxima. Porque teria de haver uma próxima. Ainda faltam 90 minutos, mas aqui está ela ao virar de um "intervalo" em que estamos a ganhar por 5-1. O Nilmar disse no fim do jogo do Dragão que tudo é possível em futebol, mas eu não acredito que possamos sequer perder o jogo no El Madrigal, por muito boa equipa que o Villarreal seja, sem dúvida a melhor que defrontámos esta época.
Na primeira parte, não jogámos mal, como alguma comunicação social pareceu querer dizer. É correcto dizer que o Villarreal criou mais oportunidades do que nós, e nesse sentido não estou de acordo com o nosso treinador, mas nós também chegámos à área adversária com perigo. O problema é que houve nervosismo a mais e discernimento a menos em alguns dos nossos jogadores, o que desequilibrou a equipa. Fernando, Álvaro Pereira e Guarín foram exemplo disso nos primeiros 45 minutos.
Na segunda parte, todos vimos o que aconteceu. Caímos autenticamente em cima do adversário, não o deixámos respirar e fomos altamente eficazes. Viveu-se no Dragão um ambiente fenomenal, uma energia positiva que tem pontuado esta caminhada que todos queremos que culmine com o erguer da taça, em Dublino, pelas mãos de Helton.
PS - Não falei em Falcao neste texto. Palavras para quê?