quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Você recebê-lo-ia de volta?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Verniz

Enquanto saboreamos a vitória que vai fazer com que aturemos o VP, no mínimo, até ao Natal, vai sendo giro observar a peixeirada entre os "viscondes falidos" e os "mais grandes". Entre gaiolas que são caixas de segurança, cadeiras a arder e bancadas em risco de colapso, tudo é agora motivo para a algazarra. E estavam eles tão juntinhos e amigos naquela entrega de prémios uns dias antes...

Nota de rodapé: o Libras Boas enfardou 0-2 com o Liverpool esta noite - mais um resultado negativo com um dos grandes lá do sítio... Já começou a contagem decrescente para o russo perder a paciência e o amor ao dinheiro da indemnização...

domingo, 27 de novembro de 2011

Esqueçam os últimos 5 minutos

A lógica em futebol é uma batata. Há uma semana, o Braga não mereceu ser eliminado pelo Sporting no jogo da Taça. Ontem, o Sporting não mereceu perder na Luz. Hoje, no Dragão, o FC Porto não mereceu ter sofrido naqueles últimos minutos. O resultado é mentiroso pois sugere dificuldades que o campeão não teve, sugere um jogo equilibrado em que a incerteza do resultado foi uma constante, o que obviamente não aconteceu.
Os adeptos reencontraram-se com a equipa e foi bonito ver outra vez o Dragão com um sorriso nos lábios. Mas Vítor Pereira (ainda) não está a salvo. E isso foi notório nos assobios que recebeu por substituir Defour, que estava a ser o melhor homem em campo. Os adeptos ainda têm contas a ajustar com o treinador e agora só uma sucessão de vitórias poderá fazer subir os níveis de popularidade do treinador.
Hulk acabou por ser o melhor do jogo, ele que até começou mal, com uma série de disparates e más opções que enervaram as bancadas. Mas o Incrível é um jogador fenomenal e temos de contar sempre com ele, porque dali qualquer coisa fantástico pode surgir a qualquer momento. Enquanto esteve em campo, foi Defour a mandar no nosso jogo. O belga está a ganhar espaço e terreno, face à lesão de Guarin e às intermitências de Belluschi.
Agora, ainda há questões por resolver naquela equipa. Em primeiro lugar, saber até quando teremos Maicon a lateral-direito, ele que defensivamente até tem estado bem (se excetuarmos aquelas paragens cerebrais que por vezes lhe acontecem), mas tira-nos profundidade atacante pela direita. Em segundo lugar, saber se a aposta em Djalma é uma experiência ou apenas fruto das circunstâncias. O angolano não tem estado mal, mas ainda não faz a diferença e isso é o que separa o Djalma do Marítimo e aquele que tem de se impor no FC Porto. Finalmente, quando Mangala recuperar, saber qual o central que vai saltar fora, porque eu acho que as coisas não estão bem lá atrás.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Estamos de volta?

O site oficial do FC Porto diz que "O FC Porto está de volta". Para além do mau gosto de se colarem ao slogan do Sporting, acho que os responsáveis pelo site deviam ter calma. Não estamos de volta coisa nenhuma. Ganhámos o jogo, melhorámos em relação ao jogo de Coimbra, mas não embandeiremos em arco, como se tivéssemos empatado contra o pior Man United dos últimos anos. Se ganharmos ao Braga, se ganharmos ao Zenit, aí sim, estaremos de volta.

sábado, 19 de novembro de 2011

Não foi por falta de aviso...

Atribuo a responsabilidade desta eliminação vergonhosa e humilhante, frente à Académica, não ao treinador, mas a quem não teve a coragem de o pôr na rua, há quinze dias, quando empatámos para o campeonato. Teria sido então uma boa oportunidade para o ponto de viragem, com uma paragem longa, para a entrada de alguém que pudesse, hoje, ter posto a equipa, pelo menos a perder por poucos. Chame-se ele Pinto da Costa, Antero Henrique ou outro qualquer.

Foi-se a Taça, com o próximo vai a Champions

Hoje, depois do 2-0, dei por mim a desejar que a Académica marcasse mais 2 ou 3... Uma equipa do FCP que faz o primeiro remate à baliza aos 50 minutos de jogo não merece sequer a designação de equipa. A forma como o nosso treinador reagiu à desvantagem foi ainda mais patética.

Quando me tento lembrar de uma época em que a nossa equipa tenha jogado tão pouco, só me ocorre o primeiro ano pós-Mourinho. Nesse ano tínhamos perdido "o melhor treinador do mundo", Deco, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho, enfim, foi triste mas de algum modo compreensível.

A equipa que temos agora é do ano passado, sem o ponta-de-lança colombiano que foi para Madrid e com mais uns jogadores caros, que nem sequer têm lugar no 11. O homem que temos no banco já lá estava, mas não era o líder. Continua a não o ser, apesar de ser esse o seu papel. É agora mais claro do que nunca, se é que ainda existia alguém com dúvidas, que Vítor Pereira não tem o que é preciso para ser treinador principal no FCP.

É justo que se diga que Vítor Pereira foi uma opção de risco, resultado das circunstâncias e não de uma aposta pensada. PdC tentou tirar da cartola uma solução interna mas saiu-lhe mal. VP é um tipo honesto, trabalhador, mas não controla aquele plantel nem tem a capacidade de actuar no banco de suplentes. É um erro de casting, tão grave quanto a política de contratações (e vendas) do Verão passado.

Nada menos que um Rafa Benitez me sossega...


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11

Vítor Baía
João Pinto
Aloísio
Ricardo Carvalho
Branco
André
Deco
Lucho Gonzalez
Madjer
Gomes
Futre

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nomes na berra

Artur
O guarda-redes do segundo classificado cuspiu no prato que lhe deu de comer no ano passado ao dizer que acontecem coisas estranhas nos jogos do seu atual clube em Braga. Pôs em causa o seu anterior clube, e por extensão os seus antigos colegas, que se sentem revoltados com aquelas declarações. Imagine-se agora o Nuno Gomes vir dizer que, na última época em que foram campeões, aconteciam coisas estranhas no balneário da equipa (porque, nos túneis, toda a gente sabe que sim).

Falcao
O Atlético Madrid apenas ganhou 3 dos 11 jogos que já disputou e fala-se, mais uma vez, em crise. Crise tem sido a palavra de ordem naquele clube nos últimos... 20 anos? Tenho a certeza de que Radamel Falcao sabia disso quando assinou por eles, e tenho a certeza que calculou bem o risco de não ganhar nada de jeito naquele clube. Ainda assim, aposto que, se lhe dessem a escolher, ele preferiria ir para lá, ficar a meio da tabela, arriscar-se a ouvir os assobios dos adeptos cochoneros, a permanecer em Portugal, ser provavelmente campeão e a ser tratado com honras de herói. Decididamente, no futebol outro$ valore$ mais altos se alevantam, como dizia o poeta.

Bosingwa
O selecionador e Bosingwa estão incompatibilizados. Diz o defesa português que Paulo Bento é um treinador conflituoso, e assim de repente somos capazes de citar quatro ou cinco casos disciplinares que teve quando treinava o Sporting. Mas todos nós, portistas, sabemos quem é o Bosingwa e do que aquela cabeça é capaz (ainda me lembro duma reação dele no Dragão, de azul-e-branco vestido, pontapeando a bola contra os adeptos junto à linha lateral...). Por isso, eu acho que estão bem um para o outro. A seleção é que se lixa, com esse projeto de jogador chamado João Pereira.

Mangala
Parece que toda a gente decidiu malhar no Mangala. Eu por acaso gosto que os defesas centrais do FC Porto comecem mal, com erros, fífias, exibições inseguras. É bom sinal. Alguém se lembra de como começaram Aloísio, Ricardo Carvalho, Pepe ou Bruno Alves, por exemplo?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Preto no branco

A questão da boca racista do Javi Garcia nunca se vai resolver. Para mim é mais um fait-divers do nosso futebolzinho. E é a palavra de uns (Alan e Djamal) contra a do outro, daí a dificuldade em resolver a contenda. É claro que o Alan é quem tem missão mais espinhosa pois cabe-lhe provar aquilo diz. E Javi Garcia não tem com o que se preocupar até porque as suas costas estão bem resguardadas por uma imprensa amiga que não hesitará em exigir provas. As mesmas de que abdica quando se trata de condenar jogadores do FC Porto.
Neste caso, o alegado insulto é muito grave, e encerra uma visão terceiro-mundista do Homem, mas o futebol sempre foi terreno pródigo em bocas, insultos, provocações. Quantos jogadores negros não terão ouvido coisas semelhantes e responderam à letra ou deram o devido desconto? E quantos Filho da Puta tem um jogador de ouvir, por exemplo, da boca de um João Pereira, para se vir queixar para a imprensa?
A menos que haja uma câmara que leia os lábios do espanhol (estarei a ser racista?), nada feito. Nem que venha o Nuno Gomes dizer que também ouviu ou que a boca também era para ele. O que eu quero saber agora é se vai ser aberto um inquérito à situação.

sábado, 5 de novembro de 2011

Penoso e angustiante

"Somos líderes isolados, pelo menos até amanhã, qual é o problema?". Não me admirava nada que estas palavras fossem pronunciadas pelo nosso treinador hoje na conferência de imprensa após mais uma penosa e angustiante exibição, desta vez em Olhão. Eu digo isto tendo em conta aquele ridículo ponto de situação que fez ontem, comparando os números da época passada com os desta época, e assim tentando atirar areia para os olhos de todos nós, adeptos portistas, que estamos profundamente desiludidos com a qualidade de jogo que a equipa apresenta. Porque é disso que se trata: qualidade de jogo. Hoje, em Olhão, vi uma equipa triste, desorganizada, timorata. Esteios como João Moutinho e Hulk, irreconhecíveis. Um cenário que se tem repetido, jogo após jogo. Quantos jogos irá isto durar? Quantos pontos teremos de perder para que Pinto da Costa atue? É que eu não tenho dúvidas de que amanhã ficaremos a dois pontos do primeiro classificado, com toda uma imprensa desportiva em histérica euforia. Até quando?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Obviamente, demita-o

Será preciso esperar pelo Natal? Ou PdC já terá interiorizado a necessidade de "remodelar" Vítor Pereira? Se os jogadores são praticamente os mesmos, como é que se pode jogar colectivamente tão mal? Existe uma resposta óbvia: um treinador sem carisma, sem chama e sem sorte pode fazer de uma equipa vencedora um bando de jogadores à solta no relvado e à mercê de qualquer conjunto mediano.

O Porto jogou hoje, no Chipre, do mesmo modo que já tinha feito com o Nacional e o Paços de Ferreira - sem ideias, sem colectivo, sem equipa. Nos dois jogos da Liga Portuguesa a sorte este sempre do nosso lado (o caso do primeiro golo face aos pacenses é o exemplo máximo disso), marcamos 8 golos e não sofremos nenhum. Mas contra uma equipa que defende bem e se desdobra no contra.ataque com muitas unidades, não conseguimos sequer criar uma verdadeira oportunidade de golo.

Em contra-partida, o treinador do Apoel fez, com um conjunto de jogadores banal, o milagre de construir uma equipa ganhadora, solidária, com muita alma a compensar a ausência de verdadeiros jogadores com nível para a Champions.A vitória sobre o Porto foi justa, porque os cipriotas criaram mais lances de perigo e foram até a equipa mais prejudicada pelos erros da arbitragem.

Do Porto salvou-se a agressividade de Mangala, que é ainda um central algo ingénuo e impulsivo mas onde se adivinha muito futuro. O resto foi uma absoluta desilusão. James entrou tarde demais, Guarin entrou para o lugar errado (alguém explica ao adjunto promovido a incompetente que a posição 6 não é o lugar certo para este colombiano?), Moutinho e Bellushi foram engolidos pelo meio campo contrário, Varela foi o trapalhão do costume, a Hulk nada sai bem e Kléber (ainda?) não é o matador de que uma equipa como o FCP precisa para abordar jogos complicados.

Por mim, acabou-se a tolerância. O homem não tem o que é preciso. Será porventura um óptimo adjunto, mas este papel está muito acima das suas possibilidades. Quando o vejo a falar só me ocorre o Peseiro, mais um génio académico da táctica que qualquer homem da chicla, com muito menos neurónios mas com muito mais pulso, derrotará sem hesitações.Pinto, não sejas teimoso - se esperares pelo Natal, não só a Champions será uma miragem como a Liga poderá estar a começar a ser perdida.