Ricardo Costa, o fiel servidor da causa vermelhusca
O que já se esperava aconteceu - o FCP vai ficar mais de metade do campeonato privado do contributo de um dos jogadores mais determinantes da Liga Sagres. Jogará, por especial deferência do lacaio do orelhas, nos três últimos jogos da competição, altura em que, com estas e com outras manobras do mesmo calibre, o SLB já terá por certo o título garantido. A verdade deste campeonato é só uma: o Benfica tem de vencer, seja como for, para poder pagar tudo aquilo que gastou, para conseguir tapar o buraco que cavou com mais esta fuga em frente. Para isso servem os túneis, os Ricardos Costas e todas as arbitragens jeitosas.
Mas um portista não desiste, nem mesmo num combate desleal, desproporcionado ou falsificado. Afinal, essa é a história de dezenas de anos de títulos atribuídos ao clube do regime. Dentro do campo, com os 11 que sobrarem das suspensões, dos sumaríssimos e de outras jogadas extra-futebol, vamos ganhar os jogos que restam e, caso aconteça, vender cara a derrota nesta Liga.
Empates nas Tacinhas e vitórias nos Campeões
Alguns pobres de espírito com laivos masoquistas costumam vir aqui passear a sua ignorância, chamando a atenção para o facto de darmos, alegadamente, tanto destaque ao SLB. A essas almas doridas escapa o facto de não me verem a mim ou à maioria dos portistas com bom gosto comentar em blogs benfiquistas. Creio que isto ilustra quem dá verdadeiramente valor a terceiros. Pela minha parte, gosto muito de os ter por cá, do mesmo modo que, às vezes, também deixo o cão entrar em casa.
Referem aqueles tristes o facto de estarmos em terceiro lugar, como se, excepto por antecipação dos jogos, tivessem alguma vez estado em 1º lugar nesta Liga Sagres. Isto deve ser trauma: para quem insistentemente passou os últimos 20 anos entre o 2.º e o 3.º lugares, vendo Porto vencer quase sempre, acredito que a realidade seja dolorosa.
Mas numa coisa estão certos: de facto, vale mais um empate com o último classificado da Bundesliga, esse colosso do futebol europeu chamado Hertha, do que uma vitória tangencial, numa competição de nível inferior como a Champions, onde o pior que nos pode acontecer na fase a eliminar é enfrentarmos clubes anónimos como o Arsenal (quem?!), onde, é óbvio, só actuam ilustres desconhecidos. Aliás, consta que, tal como é o caso de metade do plantel benfiquista, o Real de Madrid, o Barcelona, o Inter e o Manchester United encheram de olheiros o Estádio Olímpico de Berlim, porque o 11 inicial do Hertha é alvo de cobiça por toda a Europa do futebol.
Esqueceram-se dos remédios outra vez, não é? Vá lá, o Sr Doutor disse que as pastilhas eram para tomar todos os dias....
Nota final:
Wenger persistiu em atribuir ao árbitro, por sinal muito amigo das suas cores em todas as decisões minimamente duvidosas, as culpas pela derrota no Dragão. O mau perder do francês é tão grande que, no meio da fúria, a sua memória foi tão selectiva que ele esqueceu o facto de já ter marcado um golo do mesmo modo que o Porto marcou o 2-1. Ou seja, o golo não só é legal como é desportivamente leal... pelo menos, tanto quanto o foi o lance em que o Henry agiu como o Ruben Micael.