sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ela também vem?



Aqui está o Gladiador, que vai pôr em sentido todos os túneis do nosso futebol e espalhar terror pelas grandes-áreas adversárias. A repórter desta entrevista chama-se Débora Favarini, e é a actual esposa do nosso goleador. Espero que o Kléber nunca esteja cansado para jogar e marcar pelo tetracampeão!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Um país, um clube, uma verdade

Câmbio do Sul: um jogo de suspensão é conversível em 750 euros de multa

Para quem anda distraído, diria que vivemos num clima de "guerra civil desportiva" e que o desespero vermelhusco é tão evidente que vale tudo para assegurar que nem o Porto nem o Braga possam evitar que o SLB seja campeão, aceda à Champions em 2010/2011 e tente safar-se do buraco que cavou com todas as contratações milionárias, respectivos salários e avenças a jornalistas "independentes".

Temos justiças diferentes para escutas iguais, temos penas distintas para simulações de penalties similares e, já agora, temos confusões em túneis que, consoante as conveniências, podem ser consideradas "agressões bárbaras" ou simples "coisas do futebol", dependendo da cor da camisola e do que dá jeito no momento.

Para somar a isto, depois do caso Vandinho ter nascido do nada (dada a insistência do Braga no 1º lugar da classificação), surge agora a acusação gravíssima de um dado senhor ter alegadamente prometido pagar uma quantia significativa aos jogadores do Leixões se estes roubassem pontos ao SLB no jogo recentemente disputado na Luz. Traduzindo, para quem não tenha percebido a gravidade da coisa, eles foram supostamente aliciados para tentar ganhar (que tanto quanto sei é a obrigação profissional deles...), levaram 5 sem responder e... temos caso?!...

Está tudo parvo ou aquela gentinha já perdeu toda a vergonha na cara e recorre a histórias sem jeito nenhum para tentar demonstrar a justiça das suas vitórias e a alegada imoralidade de todos os outros clubes? E então, só a título de exemplo de coisas que ferem efectivamente a "verdade desportiva", o que é que a malta deve pensar da multa de 750 euros para o Aimar e do facto de, na época passada, o Lisandro ter sido suspenso pelo mesmo "crime"?

Ainda o jogo com o Belenenses

O jogo da taça já lá vai mas o mau estar persiste: não estamos a jogar nadinha e as coisas estão igualmente cada vez mais difíceis no campo da arbitragem. Pior do que isso só mesmo ter de assistir à ignóbil transmissão televisiva da secção de Venda do Pinheiro do Canal Benfica . As intervenções daqueles 2 senhores comentadores/relatadores da TVi foram a coisa mais tendenciosa e anti-Porto que eu já ouvi.

Para que isto não caia no esquecimento, convirá de dizer que, jogando vergonhosamente e vencendo a eliminatória 30 grandes penalidades depois, o Porto fez o suficiente para arrumar com o Belenenses na 1ª parte, mas como ficaram duas grandes penalidades por marcar (uma em cada parte) e um segundo amarelo por mostrar, tivemos que assistir a todo aquele sofrimento. Aqui ficam algumas notas de uma transmissão memorável e de mais um hino à isenção e à verdade desportiva:
  • Devic contraria um remate de Rodriguez com a sola da sua bota, dentro da grande área do Belenenses - comentário da TVi: os dois jogadores "disputaram a bola" e foi um "lance normal" (nota do PdN: Devic já tinha um amarelo, o resultado estava a zeros e, sim, é normal não serem assinalados penalties a favor do FCP...);
  • o árbitro do jogo distribui amarelos em doses idênticas, ainda que o Porto tivesse até ao intervalo 1 terço das faltas assinaladas ao Belenenses - comentário da TVi: "Olegário tem um critério apertado" (nota do PdN: percebemos claramente quem é que ele queria apertar!)
  • penalty sobre Álvaro Pereira, por derrube dentro da área - comentário da TVi: "Claramente corte na bola"; depois de verem a repetição, que tornou ainda mais evidente que a única coisa que o jogador do Belenenses corta é a perna do adversário, acrescentam laconicamente, sem nunca referir a sanção em falta: "o defesa foi imprudente e descuidado"...
  • amarelo para Álvaro Pereira, por alegada falta sobre o apelidado e endeusado"herói" da noite, o brasileiro Lima - comentário da TVi: "o árbitro não poderia tomar outra decisão" (nota do PdN: até podia, porque o Álvaro Pereira nem lhe tocou, como a repetição demonstrou, mas os senhores jornalistas não quiseram falar mais no assunto).
Em suma, foi isto e muito mais, pontuado por uma alegria indisfarçável e arrebatadora quando o Belenenses marcou os dois golos e, para encerrar, por uma voz desolada, seguida de corte imediato da emissão, assim que marcamos o penalty que arrumou a questão.

Calhaus e calhordas

O apedrejamento na auto-estrada de que foi alvo a comitiva do FCP foi tratado como notícia de rodapé. Se fosse no Norte, com o autocarro do SLB, seria mais "um acto de selvajaria inqualificável". Eu, que gosto de ver o futebol como um desporto e que entendo não justificar tanta violência fora dos relvados, fiquei com tanta vontade de arrancar os paralelos da minha rua e passar a noite à espera da comitiva do Benfica, pelo que até foi bom não virem cá jogar tão cedo. Até lá, pode ser que eu me acalme e que não faça nenhuma parvoíce.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Impressões digitais

Reza o milagre que Jesus da Galileia tocou com os dedos nos olhos de um cego e este começou a ver. Soubemos hoje que o Jesus da Galinácea pôs os dedos no Rúben Micael, provavelmente para accionar o milagre da multiplicação dos dias de suspensão. A estratégia não funcionou com estes protagonistas, é certo, mas haveria de funcionar com outros.

Lembro que, na altura do jogo com o Nacional, o Jesus da Galinácea disse que os jogadores "estavam a discutir com a adrenalina do próprio jogo". A adrenalina deve ser a mulher que varre o túnel no final dos jogos e não gosta de ser incomodada. E acrescentou: "Estavam muito acesos e no túnel tentamos que cada jogador fosse para a sua cabine, nada de anormal. O Benfica ganhou 6-1 no campo, não foi no túnel". Ficámos hoje a saber que também ganharam no túnel, por dois dedos a zero.

Por falar em dedos, aquele gesto simpático do mesmo Jesus, com os quatro dedos em riste, na direcção de Manuel Machado, não deu em nada. Já não há mesmo milagres. Ou será que há?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Só se perderam as que caíram no chão

Perante isto, fica provado que tudo o que se passou naquele túnel foi, para mim, orquestrado para obter um determinado resultado: punições aos jogadores do FC Porto e apenas uma multinha ao clube do bairro do Alto dos Moínhos. O modus operandi já tem tradição, e se, no ano passado, ocorresse algo como o que aconteceu este ano, talvez não tivéssemos conseguido o tetra. Porque os objectivo deles era o mesmo: privar-nos do máximo de jogadores possível, de preferência dos melhores.

Termino com uma palavra para Sapunaru e Hulk: obrigado por defenderem o vosso clube. Eu no vosso lugar faria o mesmo. Os adeptos portistas estão convosco. Só se perderam as que caíram no chão!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Escutas: a minha posição

O Pobo do Norte, na sua versão 3, bateu ontem o recorde de visitas, com muita gente de bem (para além de muitos benfiquistas) a querer saber a posição oficial deste blogue face ao caso das escutas publicadas no You Tube. Pois bem, a minha posição não podia ser mais clara. É só olhar para a foto que acompanha este texto.

Não reconheço a nenhum benfiquista moral e autoridade para censurar o que quer que seja no comportamento de Jorge Nuno Pinto da Costa.

Só o farei, quando me explicarem:

1. porque colocavam treinadores do Benfica no banco de suplentes de adversários do FC Porto na década de 50, como aconteceu com Valdivieso, no banco do Torreense, naquilo que hoje se chamaria, no mínimo, de PROMISCUIDADE, provando que o Benfica controlava os pequenos clubes do sul (pelo menos).

2. como conseguiram impedir que Eusébio fosse transferido para o estrangeiro nos anos 60, no seu auge, quando choviam ofertas milionárias para ele e para o clube.

3. porque é que há jornalistas que assumem o papel de empresários e tomam parte activa nas transferências de jogadores do Benfica, como é o caso de João Bonzinho, referido no livro de Fernando Mendes.

4. porque é que há outros jornalistas que incentivam e financiam a publicação de ficção rasteira a denegrir Pinto da Costa e o FC Porto, como foi o caso de Leonor Pinhão e do best-seller Carolina.

5. porque é que se joga um jogo decisivo para a manutenção da equipa do Estoril no Algarve, sabendo-se que no seu campo o Estoril colocava tradicionalmente muitas dificuldades aos grandes, e sabendo-se que um estádio de maiores dimensões iria favorecer o Benfica, pois teria mais adeptos a pressionar o árbitro.

6. porque é que António Figueiredo, ex-dirigente do Benfica e, àquela data, Presidente da SAD do Estoril, concordou com a mundança do jogo para o Algarve, sabendo que esta significava muito provavelmente a descida do "seu" clube à 2ª Liga.

7. porque é que Calabote não disse a verdade, quando mentiu sobre os descontos dados no Benfica-CUF, de 1959, e que implicações teria dizer essa verdade.

8. porque é que o guarda-redes da CUF, nesse jogo, foi substituído a pedido dos colegas, após ter encaixado cinco golos na primeira parte e ter mostrado um comportamento estranho face ao sucedido.

9. porque é que Luis Filipe Vieira, ao telefone com Valentim Loureiro, recusou o nome de quatro internacionais e, sobre João Ferreira, disse "Esse pode ser".

10. porque é que o mesmo Luis Filipe Vieira disse, nessa escuta, "Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado."

11. porque é que o Benfica, quando José Veiga era Director-Geral, mandava seguranças ao aeroporto para bater um empresários de futebol, como foi na altura do caso Moretto, com o famoso Fernando, primo de José Veiga.

12. porque é que este Fernando, primo do Director Geral do Benfica, andou a convidar jogadores do Estoril para almoçar na semana que antecedeu o jogo.

13. porque é que José Veiga, cuja posição em relação à Estoril SAD sempre suscitou muitas dúvidas, ameaçou Litos, treinador do clube, com o despedimento.

14. porque é que o árbitro Howard King disse que o Benfica lhe deu prendas "cujo valor excedeu em muito o limite de 40 libras a que estamos autorizados" para além de lhe ter colocado uma menina no quarto do hotel.

15. porque é que a imprensa desportiva nunca se interessou por localizar Mr. King e "esmiuçar" este caso.

16. como é que, em 2004-2005, última época em que o Benfica foi campeão, os árbitros conseguiram acumular tantos erros grosseiros a favor do clube, dos quais lembramos, a título de exemplo, as providenciais faltas sobre Karadas (jogo com o Estoril) ou sobre Mantorras (jogo com a União de Leiria).

Esta escutas que agora surgem no You Tube (ironicamente, isto sim, é um crime) são apenas mais um episódio da guerrilha FC Porto-Benfica que há alguns anos dura no nosso futebol. Frustrados com sucessivas humilhações desportivas e judiciais, os benfiquistas, apoiados por uma imprensa sempre amiga, tentam de tudo para denegrir o nome do FC Porto. Este caso está arrumado. Pinto da Costa foi ilibado de qualquer acusação. E tudo porque a questão se resume a uma verdade que os benfiquistas teimam ignorar: NENHUMA vitória do FC Porto resultou do benefício de qualquer arbitragem, em NENHUM campo fomos beneficiados, contra NENHUM adversário obtivemos contrapartidas pelo que quer que seja. Tudo isto foi confirmado pelos resultados dos próprios jogos e pelos peritos de arbitragem que analisaram os mesmos. E nem seria necessário recorrer a peritos para ver o óbvio. Ganhámos no campo, e ganhámos bem. Tudo o resto é folclore. Se querem chafurdar no esterco, em primeiro lugar chafurdem no vosso.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eu até estava a gostar dos penaltis...

... mas tenho de me levantar à 6:30.

Bem, passámos. Até amanhã.

PS - Gostava de ter visto o focinho do Valdemar Duarte e do João Querido Manha quando o Farías marcou o trigésimo penalti.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Sick

Estou profundamente chocado com as palavras que ouvi hoje, na SIC Notícias, da boca de Rui Santos. À pergunta para comentar o pedido de Pinto da Costa de um apito encarnado, Rui Santos não comentou o facto em si, preferindo proferir uma série de insultos às figuras do nosso Presidente e do nosso clube que me enoja reproduzir aqui. Não se inibiu, inclusivamente, de se referir à figura de José Maria Pedroto como um dos criadores de uma estratégia obscura de divisão do país, de procura de inimigos, etc... Patético e nojento!

Tudo isto, no mesmo dia em que nos Barreiros, a fabricação de um título por outro lado teve mais um capítulo. O mais engraçado é que esse mesmo Rui Santos apontou uma série de erros que beneficiaram o clube do bairro do Alto dos Moínhos (e sim, o Ramires, em fora-de-jogo posicional, condiciona a acção do guarda-redes do Marítimo!). O título, a partir de hoje, está entregue, meus amigos. Comecemos a preparar um novo ciclo-tetra, tentando lutar por um lugar na Champions League (sim, ainda credito no segundo lugar!)

A SIC descobriu hoje, também, que o Falcao marcou o golo do empate com a mão. Não vi a peça jornalística, mas li que eles fizeram mil e uma ampliações com bolinha à volta de não sei o quê, tudo para provar o que não pode ser provado. Haja decoro, meus senhores ditos jornalistas!

Meus amigos, estamos entregues à bicharada, como já ouvi dizer por aí. Está criada uma rede vermelha na comunicação social que pretende, acima de tudo, branquear todo o tipo de polémica em que o terceiro classificado da época passada esteja envolvido. Depois, acabar connosco e criar a necessária onda vermelha que faça regressar o país a outros tempos. Resta-nos contarmos com a nossa própria força e capacidade de constante regeneração.

Qualidade

Segundo a imprensa, Rúben Michael está (finalmente, digo eu) a caminho do Dragão. Será tarde demais? Será o suficiente para dar "cola" ao futebol daquele meio-campo sem alma? Uma coisa é certa, Bellushi deve ter tido contra o Paços a sua última oportunidade de se afirmar como "playmaker". E Tomás Costa, um daqueles em que contra todas as vozes eu acreditei, também não me parece que mereça um lugar no 11 inicial.

O jogo de ontem foi o espelho de como é possível perder (mais) 2 pontos num jogo aparentemente fácil. Como? Não apertando com o adversário desde o início, deixando para o fim a pressão sufocante com a qual o jogo deveria ter sido iniciado. Claro está, o Porto não venceu por aselhice própria (a cabeçada do Falcao ao lado, ainda da 1ª parte, é daquelas que não dá para falhar), por sorte alheia (o guarda-redes do Paços fez 2 ou 3 defesas fantásticas) e, para não variar, por influência directa da arbitragem, que inventou um fora-de-jogo ridículo. Mas o FCP já venceu campeonatos em circunstâncias mais adversas: onde está a razão de tanta intranquilidade?

A verdade é que falta qualidade, daquela que decide jogos. Temos montes de jogadores "acima da média", esforçados e, aqui e ali, com momentos de inspiração (Álvaro Pereira, Fernando, Varela, Rodriguez, Fucile e, num patamar abaixo, Guarin, Tomas Costa, Mariano, Sapunaru e muitos outros). Mas não é este o tipo de jogador que faz a diferença quando as coisas estão "pretas", quando o adversário parece ter toda a sorte do mundo pelo seu lado, quando o Sr. de preto inclina o campo em nosso desfavor. Estes são "apenas" os que preenchem os espaços. E jogadores dos outros, daqueles que decidem jogos não por mero acaso mas com frequência, o Porto tem poucos e nem todos se têm exibido ao nível que é suposto apresentarem: Bruno Alves, Meireles, Falcao e Hulk. Convenhamos que é pouco para tanta ambição.

Em suma: a velha política de comprar relativamente barato e em quantidade, aguardando que na molhada venha um Lisandro em potência, foi dando para o consumo interno enquanto os nossos adversários não deram o salto em frente, isto é, enquanto não investiram pela certa (independentemente da maneira misteriosa como o dinheiro surgiu, de repente, para tantas aquisições milionárias). O Porto tem quase tantos pontos como tinha no momento equivalente da época passada - o problema é que, com grande probabilidade, vai hoje ficar a 6 pontos da liderança. Sem cair na vertigem popularucha de achar que a nossa equipa vai melhorar se o PC desatar a comprar mais um saco cheio de argentinos desconhecidos, acredito que vale a pena investir no Ruben, recuperar o Pedro Mendes e também o Evaldo (que já fez parte da equipa B). Já agora, porque não dar uma oportunidade imediata ao Ukra?

Acreditar ou não acreditar: eis a questão

No dia seguinte a o sítio oficial do FC Porto ter revelado que o jornalismo de A Bola é bonzinho para o SLB (por falar em Bonzinho, lembram-se disto?), foi a vez de constatarmos que os árbitros insistem em serem mauzinhos para nós, impedindo-nos de, por exemplo, marcar golos.

Ontem, mais uma fez, cortaram as asas ao Falcao num fora-de-jogo muito mal tirado e que daria, por certo, uma história muito diferente àquele jogo. Ainda assim, o colombiano foi capaz de voar para o golo do empate e mostrar, mais uma vez, que golos difíceis é com ele. Bolas fáceis, não dá pica.

Independentemente do erro decisivo da arbitragem, o FC Porto não jogou grande coisa. A segunda parte, então, foi confrangedora, sabendo-se que precisávamos de ganhar. Foi preciso um golo do Paços para nos atirarmos definitivamente para cima deles. Aliás, situação já vista noutros jogos. Parece que precisamos de um golo do adversário para começarmos a jogar. O segredo, digo eu, é deixá-los marcar cedo no jogo, para nos dar tempo de recuperar.

Este empate, se os nossos directos adversários ganharem, tornará muito difícil o penta. Seis pontos para duas equipas é muita coisa ainda para mais sabendo que, a jogar assim, vamos de certeza perder mais pontos. E na segunda volta não devíamos perder nenhum.

A notícia da contratação de Rúben Micael - obrigado, Sr. Presidente - tem o timing perfeito do ponto de vista da SAD, mas não faz esquecer o momento mau que atravessamos. Ainda assim, espero que o médio criativo do Nacional venha fazer aquilo que Lucho não pôde em Janeiro de 2005 quando o FC Porto não conseguiu trazê-lo no mercado de Inverno: lançar-nos na direcção do pentacampeonato. Eu acredito!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Até queima!

Jornalista e empresário?

O Labaredas tem optado por ignorar a corja que se alimenta de veneno e histerismo antecipado, mas chega-se a um ponto em que até a paciência de Dragão tem limites… Este «fogacho» é simples: que moral ou sentido crítico tem um jornalista-empresário de jogadores? Não tem nenhuma. Só mesmo a falta de decoro (e A Bola…) lhe permite emitir opiniões.

«Esta semana, pareceu-me ouvir alguém pedir que se faça “um apito encarnado”. Desconheço se é preciso. Mas é preciso ter lata.»

João Bonzinho, A Bola, 15 de Janeiro de 2010

«Fui confrontado com a hipótese de rumar ao Benfica por duas figuras do jornalismo nacional, e em especial da Imprensa desportiva: Leonor Pinhão, assumida benfiquista do jornal A Bola, e João Bonzinho, que também pertence ao mesmo jornal e que nunca fez questão de negar as suas cores clubistas. Foi-me dito que ambos tinham ligações próximas com a direcção do Benfica» (…) «Assinei contrato pelo Benfica, no Bairro Alto, na casa de Leonor Pinhão e do seu marido, o realizador João Botelho. Para além dos dois, estavam lá João Bonzinho, Jorge de Brito, como representante do Benfica, e o meu jovem advogado»

Fernando Mendes, Jogo Sujo

http://www.fcporto.pt/Clube/Labaredas/noticialabaredas_labaredas_150110_49373.asp

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O fácil tornado difícil (ou "o filme da época")

Os guarda-redes estão lá para evitar golos, os defesas para defender e os avançados para marcar. Foi assim ontem no Dragão à excepção da parte dos defesas. Helton defendeu o penalti de Ronny e Falcao bisou. Os defesas deviam e podiam ter feito mais. Aquilo que poderia ter sido um passeio descansado, tornou-se num thriller de consequências imprevisíveis. Até que um super-herói salvou a nação azul-e-branca e fomos todos contentes para casa.

A perseguição a Helton já enjoa. Leio por essa blogosfera fora que o guarda-redes brasileiro podia ter feito mais no lance do primeiro golo do União. Há quem escreva que Helton se redimiu desse lance com a defesa no penalti. Eu gostava de saber o que é que um guarda-redes pode fazer quando a bola sofre um desvio a curta distância, estando ele já preparado para a encaixar nas mãos. Não há reflexos que salvem um guarda-redes naquela situação. Alguém afirma que ele devia ter saído da baliza na marcação do lance e ter-se antecipado ao Diego Gaúcho. E os defesas? Onde estavam eles ao permitir um cabeceamento à vontade no limite da pequena área?

Se do ponto de vista ofensivo a exibição da equipa me agradou, com dinâmica e vontade de vencer, lá atrás não fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. E mais, colocámos em causa toda a estratégia de uma equipa com um erro individual infantil, como foi no caso da falta e consequente expulsão de Fernando. Jesualdo pode ter culpas em muita coisa, mas será que lhe podemos assacar responsabilidades nestes lances?

domingo, 3 de janeiro de 2010

Roubalheira Nacional

Daqui a muitos anos ainda se discutirá o golo que Olegário Benquerença não deu ao Benfica naquele célebre jogo com o FC Porto, mas arbitragens como a que hoje se viu no Estádio da Luz serão esquecidas. Tudo isto com a preciosa colaboração da comunicação social do costume.

Um golo mal invalidado a Rodrigo, um penalti assombroso de David Luiz (que raio de imunidade tem este jogador?) e expulsões perdoadas a Luisão (agressão) e a Maxi Pereira (entradas para vários amarelos) fazem a história de um jogo em que se confirmou a ideia de que a derrota do tetracampeão naquele estádio, antes do Natal, foi muito mais demérito seu do que mérito do terceiro classificado da época passada.

Uma sugestão à Liga: fazer desta taça uma espécie de Taça de Lisboa com um Sporting-Benfica todos os anos para atribuir o caneco.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Prémio "Oliveira Salazar"

"Portugal precisa de um Benfica forte"
Luis Filipe Vieira, A Bola, 2/1/10