O nosso grande presidente disse que não há petróleo no Dragão, numa alusão irónica aos camiões de contratações que estacionam diariamente na segunda circular. Estamos todos curiosos para saber de onde vem tanta saúde financeira para aqueles lados, mas tal não nos deve tirar o sono. A mim pelo menos não tira, desde que o jogo ainda se jogue com onze da cada lado.
Os sucessos dos últimos 20, 25 anos - independentemente de algumas contratações falhadas e um ou outro período menos positivo - deixam-nos também descansados e confiantes na competência do nosso Presidente e de todos os que o rodeiam. A questão que actualmente me tem ocupado o pensamento tem a ver com este excelente artigo do blogue Super Porto, no qual se apresenta um estudo dos chamados jogos grandes em que a nossa equipa participou desde que Jesualdo Ferreira é o treinador. Os números devem fazer-nos reflectir e, porque não, leva o nosso Presidente a concluir que, mais do que petróleo (que abunda por outras bandas), falta-nos, em certos momentos, coragem. E se o treinador não pede reforços, que tenha pelo menos a coragem de enfrentar estes jogos grandes com a vontade de os vencer. É o mínimo que lhe exigimos.