quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tréguas

Paulo Fonseca sabia o que estava a dizer quando disse que íamos jogar a Leverkusen. No seu subconsciente, passavam as imagens daquele 4-4 dos coisinhos contra o Bayer, na década de 90. Ele sabia que algo de semelhante iria acontecer. Algo épico. Paulo Fonseca, o visionário. Renova, já (ou Colhogar, também serve).
Bem, agora a sério. Hoje é dia de tréguas, de gozar esta passagem de eliminatória, de elogiar o Licá pela ação determinante no último golo, de louvar o treinador por ter dado a Ghilas tanto tempo de jogo (o suficiente para ser mesmo decisivo), de agradecer aos jogadores a vontade e a fé. Enfim, desfrutemos deste dia como há muito não o fazíamos.

5 comentários:

cian disse...

O que fica comprovado é que o Porto com dois médios defensivos não funciona, e que o Porto joga bem melhor no 4-4-2 com Ghilas e Licá no ataque, já que Jackson tem uma clausula no seu contracto que diz que pode jogar como fantasma se não estiver satisfeito com o seu ordenado.

Curiosidades:

O golo do Ghilas é bastante semelhante ao do Costinha em 2004, vem de um ressalto, remata do lado direito, e a uns minutos do fim, os jogadores vão todos festejar para o canto(mas mesmo nos festejos ainda se sente que esta equipa não está muito unida, notei algumas reservas em alguns jogadores, parecem haver grupinhos, mas pode ser apenas a minha impressão)

Os alemães metem todos as mãos na cabeça no golo do Ghilas, pelo menos 5 jogadores dentro de campo, e notam-se os stweards e alguns seguranças a fazerem o mesmo, engraçado.

A imprensa no que toca à notícia do Porto, ou do jogo que foi, ou das emoções, não mostra nenhum enfâse, mais parece uma desilusão do que uma alegria para milhões de portugueses, então a RTP aquilo é mesmo de dar vómitos, a subserviência que aquela miséria de canal faz a Lisboa e ao estado é nojenta, ainda pior do que qualquer grupo Cofina, porque esta(a RTP) é também paga por milhões de adeptos portistas.
Reparem que no resumo da rtp eles até dizem que o Quaresma é que assistiu pela segunda vez o Mangala quando na realidade foi o Fernando.

Repararam que nos dois golos do Mangala a bola raspa ao de leve na cabeça de Ghilas? Em ambas as jogadas? coincidência ou destino?

No primeiro golo do Frankfurt Maicon tem um derrame cerebral e tenta fazer de guarda-redes, ou pensou que estavam a marcar um canto e era defesa esquerdo/direito e tinha de marcar os postes(lá vão os bons velhos tempos de VP), Herrera já chega tarde à marcação do jogador alemão onde devia estar Maicon.

No segundo golo do Frankfurt, desculpem se digo alguma alarvidade, mas se um jogador está em fora-de-jogo posicional no início de uma jogada não deveria ficar fora da mesma? ou seja, o alemão que marca o segundo golo deveria ter-se afastado da jogada e deixar o outro alemão tentar marcar por si próprio(como um deles o fez), não deveria ter sido fora-de-jogo na mesma visto que ele começou a jogada em fora-de-jogo, continuou em fora-de-jogo(sempre atrás de Maicon o último defesa) e interferiu na jogada logo de seguida?

Quaresma devia fazer desses livres mais inteligentes(à lá Atl. de Madrid), no que deu o segundo golo de Mangala, com o passe para Fernando isolado, em vez de marcar cantos e livres que não dão em nada(não quero com isto dizer que não deva marcar as bolas paradas, estou apenas a dar uma sugestão)

Houve alguns erros infantis na primeira parte, mas como disse Mangala e bem "Não podíamos fazer o que fizemos na primeira parte", aconselho o mesmo para o resto da época, passes dos defesas para os avançados do adversário, fintas de amadores numa competição profissional e a perder a eliminatória com o guarda-redes e os defesas, falhanços de outro mundo de Herrera e Jackson, realmente uma primeira parte para esquecer, uma segunda para mais tarde recordar:

O golo de Ghilas

http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/ligaeuropa2014/2014-02-27-eintracht-frankfurt-3-3-fc-porto-ghilas---87

cian disse...

Foi à 30 anos, pode ficar resolvido no dia 14 de Maio(um dia depois de Fátima, tipo justiça divina=)

http://www.youtube.com/watch?v=aGKl-xMpzjg

Podemos sonhar?

André Pinto disse...

Não é de tréguas que precisamos. Uma vitória pírrica contra uma equipa do fundo da tabela da BundasLiga não devia ofuscar a necessidade de mudança imediata. Pelo contrário, essa devia ficar ainda mais patente. Até à mudança do sistema de jogo, operada pelas entradas de Licá e Ghilas, vimos mais do mesmo: equipa pouco entrosada, meio campo inepto e pouco participativo na construção, Herrera às cavalitas de Fernando, Carlos Eduardo um zero à esquerda sobre o relvado, ala esquerda um autêntico passador (Quaresma não defende e Alex Sandro movimenta-se à maluca), Jackson naturalmente um náufrago em mar de centrais, Quaresma brincando na areia. Caos táctico generalizado e confusão na retaguarda das nossas linhas permitiram ao Bayern de Aintraque meter duas no coito. Enfim, uma fonsecada pegada.

Como o cian diz, a estratégia mais ousada, adoptada aos 54 minutos, aumenta em muito o caudal ofensivo e tem a virtude adicional de propiciar aos portistas o vislumbre de alguma réstia de futebol. Se o da poupa se mantém na feira cabisbaixa até ao lavar dos cestos, não lhe resta outra. Estúpido, estúpido, é repetir a mesma asneira vezes sem conta e esperar resultados diferentes. É soltar a franga, ó Fonseca.

P.S: Mangala, jogo após jogo, comete erros inaceitáveis numa equipa com os pergaminhos do FCP, tendo na sua conta a responsabilidade por bastante ponto perdido. Se o tivesse conhecido apenas esta época, diria que era uma besta física, mas central acéfalo e sem nível para as atmosferas rarefeitas do nosso Olimpo futebolístico. Já pede banco há muito. O Reyes não vale nada?

Dragão Azul disse...

Com o resultado em 2-0 pensei que finalmente aí vinha a tão desejada mudança. Com o 3-3 pensei exactamente o mesmo.

Resta-me esperar pelas mudanças, a primeira ou a segunda. Desde que seja para melhor, qualquer uma é bem-vinda. Penso eu de que...

Anónimo disse...

Vamos salvar os pinguins ;)