quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Atsu é que sabe

Segundo A Bola de hoje, Atsu atrasa a renovação. Com contrato até 2014, o ganês, segundo o pasquim, "quer dar novo rumo à sua carreira". A ser verdade - e devemos sempre desconfiar quando se trata deste pedaço de papel -, acho piada que, jogadores que mal começaram a dar os primeiros passos no futebol ao mais alto nível e ainda sem estatuto de titulares (já não digo "indiscutíveis"), queiram zarpar. Não sei que horizontes terá Atsu em mente, se temos Real Madrid à espreita, ou Barcelona na jogada, ou um qualquer clube inglês de topo, mas deve ser qualquer coisa substancialmente melhor do que um clube como o FC Porto, reconhecido pelo trabalho fantástico que tem feito com os seus ativos nos últimos dez, quinze anos. E com muitos títulos à mistura. Mas o Atsu é que sabe.

2 comentários:

Paulinho Santos disse...

É natural nesta altura que a voz do lampião ponha os jogadores que poderão ser decisivos noutros clubes ou coisa do género ; é o que se chama o trabalho de sape. Na semana passada foi o interesse do Everton no VP, com o intuito apenas de por os Antis e Prós VP a desconversar.
Eu por mim... cago. Quando lia essas merdas o meu filho tinha a idade do meu neto, portanto há quase trinta anos. Demorei a convencer-me que Portugal estava dividido em dois os bons e os maus, Pinto da Costa percebeu rapidamente isso pois Pedroto abriu-lhe os olhos bem cedo. A partir daí ele criou uma maquina de ganhar e chegamos onde queríamos que é a hegemonia do FCP no futebol. Somos os maus porque compramos árbitros, resultados, na Europa também claro. Mas fundamentalmente somos maus porque os bons deixaram de ganhar, fomos lá para dentro e dissemos aos jogadores que era lá dentro que se ganhava e eles fizeram isso mesmo.
Claro que a partir daí a mensagem que passou para os bons lerem é que os maus só podem ganhar por processos avessos e foi o que se fez. O chefe dos maus é apenas o maior dirigente de todos os tempos e não só a nível nacional, e há mais de trinta anos que ele aqui está. nunca houve uma campanha que o deitasse abaixo.
Vai uma apostinha que se a coisa correr mal para a lampionagem no próximo fim de semana, lá para quarta feira haverá notícias de conflitos VP jogadores SAD, etc ?
As forças vivas do país equipam de azul e branco, que ninguém tenha duvidas, e como todos sabem disso as vozes lampionicas distilam o veneno em dose homeopática com o intuito apenas dividir a família azul e branca.
Nem vou falar de isenção porque é uma palavra desconhecida desses azeiteiros, mas no jornalismo básico quando se manda uma noticia cá para fora é essencial citar a fonte. Pergunto eu alguma vez esses mongolóides citaram a fonte ou origem da informação? Desta e doutras?
São fontes de propaganda, segundo o ano, vermelha ou verde e nada mais. Não é para nós
Um abraço a todos os Portistas

André Pinto disse...

Todos sabemos que o benfiquismo é aquela doença mental que afecta a memória e distorce a visão. Houve dois penalties claríssimos quando o certame ainda estava 0-0 e é incompreensível como Maxi acaba o jogo em campo, sem sequer ter visto um cartão amarelo. Lembro a benficada espumosa e rasteira, que no ano passado linchou Pedro Proença por certo fora de jogo à queima, difícil de descortinar, mas não marcado e que prejudicou claramente o Benfica. Aí, até os olhos lhe saíam das órbitas ao Jesus, e aos ogres anónimos entrevistados à saída do estádio rebentavam veias na testa. O universo benfiquista - na galáxia Torresmo - disse do homem o que Mafoma não afirmou sobre o toucinho. Olha se fossem dois penalties grosseiros e o Maicon dando espectáculo de luta-livre...Tendes aí a Verdade Desportiva e a vitória "limpinha", nas palavras do catedrático de bola e gramática. Na RTP Informação, onde semanalmente uma morsa dá à costa em apoio ao Benfica, escamoteia-se a roubalheira com a arte do 2º golo e a excelente época da turma de Carnide. Quando é a favor do Benfica, não há roubo possível - é imperativo divino. Aceitaria que um benfiquista fizesse profissão de fé na sua equipa, afirmando que a melhor qualidade dos seus jogadores prevaleceria, mas nunca esta manifestação de fanatismo colectivo que nega a realidade perante tudo e todos. Hoje, temos por aí uns 6 mihões de Ruis Gomes da Silva.

Não me supreende, porque vi o derby em futebol de salão e naquele pavilhão, entre todos os presentes, não devia haver mais do que 14 dentes legítimos e uma 3ª classe por passagem administrativa.