segunda-feira, 8 de abril de 2013

Kelvin, o herói acidental

Demorei duas semanas a habituar-me a esta coisa, vá lá, muito habitual nos benfiquistas que é a ideia de que este título "já era". Honra lhes seja feita, estamos, para não fugir à expressão, mal habituados. Dei por mim a acreditar que Olhanense seria capaz de os empatar, mesmo sabendo isso era altamente improváel. Enfim, tenho tanta necessidade de acreditar porque, na realidade, ainda não me "habituei".

Mas para combater estas ilusões nem é preciso aguardar pelo resultado do SLB - basta ver como os nossos jogam. O Porto-Braga desta noite terminou bem, mas foi a imagem fiel do que tem acontecido esta época. Jogamos sempre da mesma forma, estejamos a perder, empatados ou a ganhar, quer o adversário seja o Sporting semi-B, o Benfas do homem da chicla, o Olhanense dos salários em atraso ou o Gil Vicente. É esta falta de rasgo, de golpe de asa, de alternativas tácticas credíveis e, diria eu, de um milagreiro tipo Hulk, que faz deste Porto a equipa previsível e insegura que está em vias de perder o campeonato.

VP disse no final do jogo de hoje, com indisfarçável orgulho e manifesta falta de tino, que "o Porto foi igual a si mesmo" (é verdade mas não é forçosamente positivo...), que "a equipa circulou a bola" (igualmente real, tendo em conta os 70% de posse) e que "tiveram paciência" (é aqui que visão do VP choca com a realidade - a equipa faz sempre o mesmo porque está rotinada para isso  e porque, apesar de existirem soluções para outras tácticas, ele não sabe mais). Hoje fomos salvos de um empate definitivamente comprometedor por 2 golos felizes de um jogador da equipa B, alguém que muito raramente joga na equipa pricipal e que nem na Segunda Liga tem mostrado nada de especial. Sim, tivemos a sorte que nos faltou contra outros adversários, mas se atendermos mais às oportunidades de golo e aos pontapés de canto, em lugar da inconsequente posse de bola, talvez se entenda porque somos presentemente segundos classificados.

10 comentários:

P. Ungaro disse...

Boas,

Antes de mais esperava que o Braga fosse fiel aos seu principios e viesse jogar o jogo "olhos nos olhos", no entanto foi ao Dragão com um autocarro, defendendo e tentando jogar no contra-ataque, como jogam as equipas que lutam para não descer.
Por isso o FCP teve muitas dificuldades em entrar com bola junto da area do adversário.
Penso que o FCP fez uma boa primeira parte com boas trocas de bola e com objectividade, que resultou no golo do empate. No entanto na segunda parte, e graças ao anti-jogo do Braga o jogo deixou de ter espectáculo e tornou-se desagradável, até que Kelvin desbloqueou com um golo pleno de intencionalidade. A partir daí o FCP soltou-se e fez aquilo que bem sabe jogou a Barça concluindo com mais um golo do Joker Kelvin.
O Porto foi premiado por acreditar e o Braga penalizado por jogar ultra defensivamente.

Um abraço

http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.pt/

miguel87 disse...

No jogo de ontem, só na primeira parte o Jackson teve 2 remates perigosos, Lucho outro e James marcou ao terceiro remate que fez à baliza; na segunda parte marcamos 2 golos depois de terem ido 2 bolas ao ferro...

Não faz sentido apelidar de insegura uma equipa que tem constantemente jogos com posse de bola na casa dos 70%... Previsível aceito, mas o treinador não tem culpa de se ter vendido no fecho do mercado o jogador mais desequilibrador que havia, não só no plantel mas como no campeonato; nem tem culpa que a única alternativa a ponta de lança seja um jogador de 35 anos que não joga à meses e com incapacidade física assumida; como não tem culpa que numa equipa que joga com 3 médios, tenha um plantel com apenas 5!

Estamos a 4 pontos do primeiro lugar, é certo, mas não foi por culpa do treinador que se falharam 2 penaltis em jogos que deram empate (4 pontos possíveis) e muito menos foi culpa do treinador não se terem assinalado penaltis em outros 2 jogos que deram empate (Barcelos e Vila do Conde) e que seriam outros 4 pontos possíveis.

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Vitória justa e certa frente a um adversário decepcionante que jogou tudo no erro alheio, que até aconteceu por várias vezes.

O actual FC Porto carrega sobre os ombros a responsabilidade de não ter qualquer margem de erro, numa altura em que vem denotando desgaste físico, psicológico e anímico, com as peças nucleares em sub-rendimento e por isso com um futebol lento, previsível e fácil de anular.

Valeu o carácter de alguns jogadores que tentaram remar contra a maré e a irreverência misturada com alguma sorte dos jovens Atsu e Kelvin, que entraram e mexeram com o jogo.

Não me iludo. A jogar desta forma vai ser muito difícil revalidar o título.

Um abraço

Penta disse...



caríssimas(os),

é tão mais fácil criticar e/ou assobiar, não é? :D

já demonstrar que estamos de corpo e alma com a nossa equipa do coração, custa um pouco mais...

felizmente que, entre nós, ainda há quem não se resigne e não faça como o Miguel Sousa Tavares, na NORTADA, estenda uma «passadeira vermelha» e deite a toalha ao chão...

somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II

cian disse...

Quero dizer em relação ao último jogo que concordo com muito que o Pôncio escreveu neste post, para mim mais um grande post, dos tantos outros que ambos(Poncio e GuardaAbel) têm feito neste blog, é preciso ter atenção em não cair na adoração fácil e imparcial que nos tolda o bom senso, e nisso o Pobo do norte está de parabéns ao invés do que se vê noutros blogs em que ou se concorda com a opinião do que vem no site do Porto ou não se pode comentar ou até o próprio portismo é posto em causa, isto porque apenas um portista tem uma opinião diferente do outro, acho incrível esse ceguismo e essa intolerancia para uma segunda ou terceira opinião que pode ser bem mais benéfica para o clube. Benéfica é de certeza porque um clube que repete sempre a mesma cartilha que bate sempre no mesmo ceguinho e não aprende a ver a figura toda é um clube que não tem futuro, temos exemplos disso no Sporting e no Benfica, gostava que não se espalha-se para o FCP.

Posto isto, e para corroborar a tese do Pôncio com muito mais informação, ou factos, ou estatísticas, ou apenas perguntas pertinentes, gostaria que fizessemos um exercício de pensamento sobre a grande tese de Vitor Pereira sobre a posse de bola.

Para acompanhar o que digo e defendo, aqui têm um site com informação e estatísticas, e um blog que opinou ainda no início deste ano, exactamente na teoria em que "na posse está o caminho" de Vitor Pereira:

http://www.whoscored.com/Regions/250/Tournaments/12/Seasons/3416/Stages/6885/PlayerStatistics/Europe-UEFA-Champions-League-2012-2013

http://gambettafootball.com/2013/01/04/possession-is-key-european-passing-stats/

como podemos ver nas estatísticas dos clubes das 5 "supostas" melhores Ligas da Europa(Infelizmente não consegui encontrar estatísticas para o campeonato nacional, existem apenas para a Champions onde o Porto esteve, mas não para as competições nacionais)

cian disse...

Constata-se que uma posse de bola imensa, aliada a um grande numero de passes completos(passes que não são interceptados, porque bons passes é outra coisa, como está na tabela, é só irem ao site no campeonato ou nos resumos de estatísticas de jogadores) leva uma equipa, em princípio, ao sucesso.

A tese de Vitor Pereira acenta todos os seus pilares nesta teoria mas esquece-se de pequenos pormenores, senão vejamos:

Nem todos os jogadores com o mesmo numero de passes ou estatísticas, ou semelhantes jogam da mesma maneira:

"Also while Schweinstiger may have a major impact on the way that Bayern play he will often look to attacking players ahead of him as his team look to move forward at pace. Xavi on the other hand will appear available to receive a pass at all times, looking to give and go, constantly cycling possession and building up his number of passes made."

ou

"Finally I would like to draw attention to Andrea Pirlo’s fine statistics. As well as being successful in completing 87.3% of his 81.3 passes per game, he is also able to boast a key pass rate of 3.3 per game. While Xavi might dominate games more with his considerably higher number of passes and better completion rate, he isn’t creating the same number of chances per game as Pirlo. The two can almost certainly be considered the two best playmakers in the game at the moment but it is also clear that while both are known as classy and assured in possession, they both carry out their work in slightly different ways."

o artigo também passa pelos defesas que têm bastantes passes, porque:

"This can still be considered an exemplary statistic though when you consider just how many defenders make the list, mainly due to the opportunities that they will take to pass the ball amongst the defence until a midfielder becomes available."

Primeiro as estatísticas do Porto na Champions não podem ser comparadas aos jogos internos, ou pelo numero de jogos, ou pela extra motivação e importância que a Champions tem que leva ambos os jogadores de ambas as equipas a correrem mais riscos e, ou a não virem defender em qualquer estádio, ou a não ficarem impávidos e serenos a ver o tempo a passar até uma dessas equipas abrir uma brecha na defesa, não, não podemos pegar nas estatísticas de meia dúzia de jogos da Champions e dizer que o Porto joga assim para o campeonato, taça e a taça da Liga, porque todos sabemos que não joga e não jogou.

O que esta informação toda me revela(e têm de ler o artigo e ver as estatísticas, não vou ficar aqui a explicar tudo ou a tentar dar aulas de como interpretar dados, senão nunca mais saíamos daqui) é que o nosso Porto pratica um futebol de muitos passes como o Barcelona, tendo até às vezes mais posse de bola do que o próprio Barça, mas que ao contrário do Barcelona, europeu ou interno, onde a maior parte dos passes são entre os médios avançados, no Porto a maior parte, parece-me a mim, tendo em vista os primeiros 20 minutos contra o Braga, e as primeiras partes sempre contra uma equipa menor no campeonato, são entre os defesas ou os médios defensivos.

cian disse...

Ou seja,

Não concordo que o Porto, mais uma vez, (pareço alguém a remar contra a maré), esteja assim por causa de dois penáltis, ou que o Benfica está como está por dois penáltis, desmancho já essa teoria idiótica e patética, com a seguinte simples verdade que bastava termos ganho o jogo na Luz que estariamos a um ponto do Benfica... pois... essa teoria dos penáltis é uma treta, ou para arranjar um bode expiatório no Jackson, ou para apontar outras responsabilidades à arbitragem, que não sejam na verdade de Vitor Pereira, da sua equipa técnica, da equipa do FCP, e do director desportivo de futebol, ponto final.
Porque nós não nos agarramos às arbitragens a não ser que sejam completamente decisivas nos últimos jogos do campeonato, até lá já ganhámos campeonato com o Benfica a ser muito beneficiado, ou até em que com 20 pontos de diferença demos 6 de borla a quem queria tirar-nos o título ou prejudicar-nos no campeonato seguinte. Na Luz não houve penáltis, e não me venham com os foras de jogo ou com a expulsão a 5 minutos do fim que iria mudar alguma coisa, bastava termos jogado mais e melhor na Luz e esta treta de penáltis não se punha em questão. Isto prova a importância de se terem de ganhar os jogos entre as equipas supostamente “grandes”, tendo ganho na Luz o Benfica teria menos um ponto e nós teriamos mais 2, ficariamos dependentes de nós próprios...

Posto isto, e voltando ao jogo, comecei a ver o jogo cheio de confiança que o Porto iria fazer uma exibição de encher o olho, mas passados 10 minutos vi o que o Porto estava a fazer e o que iria ser o jogo se continuasse naquela lengalenga que apenas estava a adormecer os próprios jogadores do FCP, tão atentos que estavam os jogadores do Braga à bola, primeiro vi que a suposta teoria de passes e possessão de Vitor assenta em passar a bola no meio campo ou no nosso meio campo defensivo, creio que Maicon em 45 minutos de jogo fez mais passes que João Moutinho e Lucho juntos nesses 45 minutos, ele era o centro da atenção e todos passavam para ele, o meinho que o Porto estabelecia a circular a bola constava de um médio defensivo, Alex e Danilo, dois centrais, e o guarda redes, raramente em 20 minutos de possessão suprema do Porto, Moutinho, ou Lucho serviram bem James ou Jackson, Defour foi bem servido mas perdeu tempo e voltou para trás, como supostamente manda a lei da tática de Vitor Pereira... não arrisques, passa para trás para termos mais posse de bola, mais passes completos, e assim mais probabilidade de marcar... ?

cian disse...

Pois, pergunto-me mesmo se Vitor consegue compreender a própria teoria, que não é dele, ser bem posta em prática, basta ver os passes completos e a posse de bola do Barcelona a jogar para a Champions, aí a percentagem dos passes passam entre o Xavi, Iniesta, Fabregas, Messi, Buschets, ou seja o meio campo atacante, no Porto naqueles primeiros 20 minutos eramos uma equipa à Barcelona com uma posse de bola enorme no nosso meio campo... defensivo!, com o guarda redes a fazer de pivô... mais ridículo não sei como, mas com Vitor é a teoria do esperar, meus amigos, mas alguma vez com Mourinho o Porto jogava assim? Alguma vez com Vilas Boas o Porto jogava assim? Alguma vez com Artur Jorge ou Ivic o Porto jogava assim? Ou até mesmo com António Oliveira? Mas estamos a brincar ou quê? A atitude do Porto nos últimos 20 minutos e depois com Kelvin dentro de campo deveria ter sido assim logo no início, as instruções de Vitor para Kelvin “vai para cima deles” deveriam ter sido dadas antes de entrar em campo para Defour e para o resto da equipa, mas isto ainda é apenas o início à minha crítica ao Vitor e ao futebol que andamos todos doidos a imaginar que praticamos.
É que reparem, é preciso ter também uma percentagem de passes chave, ou perigosos, passes importantes, que rasgam completamente o adversário, por exemplo? O vários passes do James ao Jackson, ou aquele do Danilo para o golo do Jackson ao Sporting, ou até alguns bem importantes do Moutinho, mas sem esses passes o futebol da possessão transforma-se em algo inútil e sinceramente pouco atraente aos olhos de quem sabe apreciar bom futebol.
Era de se esperar o golo do Braga, não só porque Alan avisa uns minutos antes, como o Braga tinha mostrado para o que vinha, defender o futebol ridículo da possessão e apanhar o Porto em contra ataque, mas é ridículo apontar ao Braga que veio ao Dragão para defender, mas o PSG comportou-se de maneira diferente? Mas alguém vem ao Dragão para fazer algo diferente? Acho ridículo é encobrir quem é que deve furar essa muralha e criticar essa muralha porque é uma boa muralha e é bem composta e organizada, a responsabilidade é de Vitor de arranjar maneira de ganhar a uma equipa que vem assim jogar e não ao contrário dizer que é anti jogo, aliás, assim conseguiu o Mourinho ganhar a sua segunda Taça dos Campeões Europeus ao eliminar o Barça e indo à final.
Acho de uma extrema insensatez dizer-se isso das equipas que defendem e não criticar quem tem de atacar, isso é desculpas de mau perdedor ou de quem não sabe ganhar, futebol é futebol, cada um joga como quer, depende de quem quer ganhar o jogo ver como joga ou deixa jogar, ou acham que os jogadores do Porto pensam por um segundo que o Braga não veio jogar e não os deixava jogar? Pode ser que com o Vitinho tenham alguns pensamentos como esses, mas um verdadeiro jogador à Porto “vai para cima deles” exactamente porque acredita no valor que ele tem e não quer saber se o defesa é a, b, ou c, ou se estão 2, 5, ou 10, à sua frente, um jogador à Porto come-os, não deixa espinhas, não fica a queixar-se que tem 2 ou 3 jogadores em cima dele, que não consegue passar porque os jogadores do Braga não lhe dão espaço, ou porque não calçou as chuteiras preferidas, haja paciência, ou somos Porto ou não somos nada, e foi ao ver a atitude do James que acreditei que apesar das tretas que Vitor diz nas conferências, apesar das táticas que impõe aos jogadores, que relutantemente vão se encolhendo ao seu futebol de possessão(como se o Porto tivesse de jogar como o Barcelona), vi naquele primeiro remate de James que tinhamos Porto no balneário, tinhamos espírito, e era possível fazer a reviravolta, e como eu e muitos outros portistas a equipa dentro do campo mudou a maneira de jogar, acreditou, e, vendo no James o exemplo, começou a ir para cima deles. Fizemos o empate, e fomos para o intervalo cheios de convicção de que poderiamos ganhar.

cian disse...

Para mim o homem do jogo não foi Kelvin, James comandou o Porto à vitória, mas foi interessante também ver o Porto a ganhar com tanta juventude dentro de campo, Atsu, James, e Kelvin.

Segunda parte e já estava um jogo diferente, corremos mais riscos mesmo assim o Braga fez um grande jogo, mérito seja dado a eles, mas o Porto ainda falhava muito, agora aqui discordo de quem elogia Vitor e o põe nos píncaros da sua sapiência como se o homem tivesse tido um rasgo de génio pondo o Kelvin dentro do campo, já tardava essa decisão à muito, quando o vejo a fazer essa substituição penso imediatamente “vê lá que só quando estás com a corda ao pescoço, com 15 minutos de campeonato que te restam é que metes lá dentro o Kelvin” agora adoram o Vitor e fez muito bem, mas apenas o fez porque não tinha Varela e Izmailov, Liedson esta apenas a fazer imagem no banco, se o nosso tonhinho de treinador tivesse o Varela ou o Izmailov lá teria atirado um deles lá para dentro, mas não podia, então com 15 minutos que lhe restavam de campeonato, porque empatando, tchau tchau vidinha ou Vitor, e lá se ia o nosso tri, eis que Vitor tem uma epifania e lembra-se que ainda tem um jovenzinho no banco que até tem alguma energia nas pernas, epá isto é melhor pôr toda a carne no assador, mas apenas a 15 minutos do fim, o Porto não teve uma grande sorte, que grande sorte teve sim Vitor Pereira, Kelvin livrou-o da forca a 15 minutos do fim, e ainda me pergunto como pode alguém vir elogiar este pacóvio por uma substituição forçada, sem outras soluções ou esperanças, como acto de desespero, que resolveu o jogo como poderia ter resolvido o jogo meia hora antes, ou com mais segurança, podemos sim aprender que esta teoria do Vitinho funciona se, primeiro mastiga-se muito bem o jogo com 71% de posse de bola inconsequente até a meia hora final, depois manda-se lá para dentro gajos frescos e incisivos e “caninos” que rasgarão a defesa adversária, pelo menos espero que Vitor tenha aprendido esta lição, ou que a tenha mastigado muito bem.

cian disse...

Também quero comentar aqui o Hélton que teve uma atitude durante e depois do jogo de uma total falta de profissionalismo, já sabem que não é um jogador que prefiro, e sentirei um profundo alívio quando finalmente deixar a baliza para outro guarda redes a defender, não morro de amores pelo seu trabalho inconstante.
Primeiro com o Porto a perder, em vez de passar a bola rápido para Maicon, pondo o Porto no ataque novamente, não, Helton prefere perder tempo, arriscar a possessão e a bola e passar por Mossoró, leva uma carga de ombro mas já tinha despachado a bola para ninguém e tinha perdido a jogada, a posse, a bola, o tempo, tudo, e para quê? O Porto estava a perder e Mossoró ria-se, como é que um jogador que é o capitão pode dar um exemplo desses? Como pode Hélton brincar numa altura séria? Como pode pôr o seu ego à frente da necessidade da sua equipa de voltar a disputar o jogo?
E depois no fim a mesma cena, com o 3-1, a 3 minutos do fim, mais uma fintinha a quem não merece essa falta de respeito(pelo jogo que o Braga fez, e porque o Braga não é o Benfica, gostava de ver o Hélton a fazer isso frente ao Benfica), pondo em risco o próprio campeonato ao FCP, marcando o Braga a 3 minutos do fim, o árbitro deu mais 3, o Braga teria 6 minutos para empatar o jogo. Como pode um guarda redes ser tão mau profissional com tantos anos de carreira?
E ainda para rematar com beleza, Heltón fez fitinha e não quis agradecer o apoio dos adeptos só porque estes o assobiaram e com razão, se estivesse lá também o fazia, aliás Vitor deveria puxar-lhe as orelhas e dar-lhe um valente castigo, e foi a correr para os balneários, com Vitor a dizer-lhe para ir agradecer aos adeptos e Heltón a desrespeitar o mesmo, dando mais uma vez o exemplo à equipa que o seguiu, deixando Vitor sozinho a aplaudir quem nunca deixou de puxar pelo Porto mesmo com as críticas e os assobios. Foi extremamente mau o que Heltón fez, não é de alguém digno de quem veste a camisola do FCP, especialmente numa altura em que os jogadores continuam a ganhar milhões e os poucos adeptos que ainda conseguem ir ao Dragão gastar os poucos tostões que têm no bolso recebem isto do menino mimado que anda de violão nas viagens pagas pelo nosso clube, haja paciência para estas meninas...

http://www.ojogo.pt/Futebol/1a_liga/Porto/interior.aspx?content_id=3155235



P.S.: Não concordo com o que dizes Miguel que o Porto teve vários remates perigoso antes de James, remates frouxos para as mãos do Quim não são remates perigosos, ou remates que vão ao lado sem conseguência nenhuma, acho que houve um do Lucho próximo mas foi muito cedo e sem perigo nenhum, quanto ao remate defendido pelo Heltón, volto a dizer, remates frouxos e para a figura não são remates perigoso, só tenho a agradecer que desta fez Hélton estava com as pernas acordadas para não nos brindar com aqueles presentes da parte dele que tanto gosta de nos oferecer nos jogos decisivos, espero que faça um jogo enorme contra o Benfica, pelo menos isso.

E parece que o Hélton lá agradeceu:

http://www.ojogo.pt/Futebol/1a_liga/Porto/interior.aspx?content_id=3156572