quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Recuperar as pernas, depois do Bessa

Seis amarelos e um vermelho. Minha nossa senhora, pelos vistos hoje demos um recital de porrada no Bessa. Os do Boavista tiveram direito apenas a um amarelo, coitadinhos, que não tiveram culpa de encontrar pela frente uma equipa de caceteiros como a nossa, que esteve naquele batatal que nem peixe na água. Por acaso achei estranha a forma como o terreno evoluiu de um tapete impecável e resistente à chuva no domingo para um estado lastimável como o de hoje. Mas como só lá fomos para dar bordoada, não tivemos grandes problemas com o estado do relvado. O Boavista, sim, com jogadores de fino recorte técnico como o Uchebo ou o Idris, foi muito prejudicado pelo batatal. Como o crime compensa, lá seguimos em frente na Taça rumo à vitória final. Obrigado ao Hélton por ter guardado aquela emoção toda para último quatro de hora.

1 comentário:

André Pinto disse...

Olhai, para mim era manter o Rui Barros esta temporada. Percebo que ele quer contrariar os princípios de Lopetegui. Note-se como o meio-campo tenta ser mais móvel e participar mais na construção. Note-se como os jogadores começam a procurar o espaço entre-linhas. Lopetegui prevaricou tanto as mais fundamentais regras do futebol, que não foi difícil a Rui Barros diagnosticar os aleijões na equipa. O problema vai ser re-orientar totalmente um modelo de jogo a meio da temporada e terá toda a minha paciência no processo.

E Rui Barros tem a virtude acrescida de representar no balneário um espírito por que todo o portista anseia, e que tem andado alheado dos nossos plantéis nos últimos anos.

Com Rui Barros não sei se venceremos. Mas tenho a certeza de que lutaremos e voltaremos a subir ao relvado de cabeça erguida.