domingo, 2 de janeiro de 2011

O fogo de Anselmo

Este Anselmo já me anda a meter uns nervos há uns anos. Com tanta exportação para campeonatos russos, cipriotas, romenos, não há nenhuma alma que ainda tenha levado este Anselmo? O homem decide sempre aparecer em grande contra nós. Foi ao serviço do Estrela da Amadora, agora pelo Nacional, que nos impõe a primeira derrota da época. Uma derrota que não prova nada (por exemplo, que afinal somos fraquinhos, como já li por aí...), mas dá que pensar. Por exemplo, teremos nós, na defesa, alternativas de qualidade aos titulares? Não. Teremos nós um número de pontas-de-lança decente no plantel? Não. Será James Rodriguez um prodígio como se tem dito até agora? Não. Pelo menos ainda não vi nada nele que mereça esse epíteto. Ficam as perguntas no ar, agora que descemos à terra.

4 comentários:

Pentadragão disse...

Teremos um lateral direito decente sem ser o Fucile? Não. Aquele Sapu é muito fraquinho. Mais dois golos pelo lado dele.

Ultrasfcporto disse...

Amigos portistas a nossa equipa perdeu uma batalha mas não a "guerra". Agora perder por aselhice essas derrotas é as mais difíceis para suportar pelo menos para mim. Vamos ver se no próximo jogo será melhor, isto com certeza ainda são efeitos da ressaca das rabanadas.
Cumprimentos,
ultrasfcporto

Paulo Alves disse...

calma...
o problema é que o Porto, afinal, não tem segunda linha. é só esse ( o grande ) problema. se a Liga Europa ficar pelo caminho está encontrado o culpado. o resto é nosso.

André Pinto disse...

Este jogo não provou que somos fraquinhos. Provou, isso sim, que a 2ª e 3ªs linhas do nosso plantel são fraquinhas. Nem me lembrava que aquele guarda-redes existia, por exemplo. Pensava que Sereno era assunto arrumado e que Emídio Rafael estava enjaulado num contentor do porto de Matosinhos.

Quanto ao James, ainda é cedo para se rematar com o selo de "flop". É um miúdo e tem muita margem de progressão. No entanto, não entendo que faz no plantel do FCP, podendo ser emprestado, ou estar a crescer na equipa B.

É uma derrota que, até ver, nada significa, numa competição que serve para tirar as teias de aranhas a jogadores que nunca se utilizam. Na Sic, o comentador oleoso, dizia que era preciso ver que impacto que esta derrota ía ter no desempenho do FCP na liga. E porquê? Porque ontem o Benfica ganhou e o FCP perdeu, conjuntura astral de periodicidade cósmica. Mas gostava de deixar aqui um esclarecimento à onda vermelha de iludidos: com o credo na garganta e a necessitar de crédito por parte dos adeptos, o Benfica apresentou-se com um 11 titular com modificações menores em relação ao habitual. Vilas Boas, fazendo jus ao carácter subalterno da taça da liga, deixando o Ferrari descansar e levou o Mini com ailerons a dar uma voltinha.

É só.